Municípios injetam 1,8 ME na Águas do Alto Alentejo para “proteger o consumidor final”

Municípios injetam 1,8 ME na Águas do Alto Alentejo para “proteger o consumidor final”

A empresa intermunicipal Águas do Alto Alentejo (AAA) vai fazer uma injeção de capital de 1,8 milhões de euros, depois de três anos consecutivos de prejuízos, numa operação que a AAA diz que servirá para “proteger o consumidor final”. A AAA é responsável pela gestão do sistema intermunicipal de abastecimento de água e saneamento dos […]

A empresa intermunicipal Águas do Alto Alentejo (AAA) vai fazer uma injeção de capital de 1,8 milhões de euros, depois de três anos consecutivos de prejuízos, numa operação que a AAA diz que servirá para “proteger o consumidor final”.

A AAA é responsável pela gestão do sistema intermunicipal de abastecimento de água e saneamento dos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Castelo de Vide, Crato, Fronteira, Gavião, Marvão, Nisa, Ponte de Sor e Sousel, no distrito de Portalegre.

Em declarações à agência Lusa, o recém-eleito presidente da AAA, Rogério Alves, explicou que não se trata de uma injeção financeira porque a “empresa está em dificuldades ou que precisa desse dinheiro para sobreviver”, mas algo que “estava perfeitamente previsto” e que permitirá evitar que a fatura da água aumente para os consumidores.

“É uma falácia dizer que estamos a investir dinheiro para salvar a empresa, não é isso, é algo que está previsto e serve exatamente para proteger o consumidor final. Os municípios continuam a investir como investiam antes para que o consumidor final seja preservado e não tenha de pagar a tarifa que teriam de pagar aos olhos das entidades reguladoras”, sublinhou.

Para o responsável, que também exerce funções de presidente da Câmara de Ponte de Sor, a operação faz parte do crescimento de uma empresa público privada nos primeiros tempos, quando existe a necessidade de investimento, até que possa começar a ser viável e deixar de registar prejuízos.

Por isso, e até que a empresa comece a apresentar resultados positivos, os municípios associados vão assumir este esforço de investimento para suportar a diferença entre o custo real da água e o valor cobrado ao consumidor final, salientou Rogério Alves.

“A outra opção seria aumentar drasticamente, e é aquilo que as entidades europeias nos impelem todos os dias a fazer, aumentar drasticamente a tarifa final ao consumidor”, acrescentou.

Ainda de acordo com o presidente da AAA, o que está a ser feito é a defesa do consumidor final, investindo numa empresa que é apontada como “um dos melhores exemplos” das agregações que foram feitas no país nesta área, sendo também uma empresa que pratica “das mais baixas tarifas” a nível regional.

Fonte: Sapo


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