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Uso eficiente dos recursos em sistemas distribuidores no ciclo urbano da água: algumas considerações

Ciclo Urbano Água

Resumo:

Citando Sir David Attenborough, “os humanos são uma praga na Terra”, já que não só ameaçam a sua própria existência como também a das outras espécies, ao usarem os recursos naturais do Planeta “até ao infinito e mais além” – agora segundo o mais prosaico Buzz Lightyear.

Exemplo disso é que, em 2024, o Dia da Sobrecarga da Terra – ou seja, quando a Humanidade esgota os recursos desse ano – deu-se a 1 de Agosto, sendo que Portugal, com a sua capacidade de antecipação dos problemas, conseguiu recuar para 28 de Maio essa data.

Assim, se não houvesse tecnologia suficiente para forçar a regeneração dos recursos naturais, a extinção dar-se-ia em 7 meses – ou mesmo 5, se todos fossem Tugas –, o que não daria lá muito jeito, pois suspeito que me estragaria o Natal. Claro está que o restante do Planeta (animais, vegetais e, quiçá, minerais) daria uma festa.

Então e se… déssemos melhor e mais parcimonioso uso aos nossos recursos, nomeadamente aos naturais? Não tendo eu capacidade para uma análise geral, focar-me-ei apenas em alguns aspectos relativos aos sistemas distribuidores no Ciclo Urbano da Água.

Ciclo Urbano Água

De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o sector urbano consome cerca de 14% dos usos da água. Representando as perdas reais 20% desse valor, corresponderão a cerca de 3% do total. Ora, realisticamente falando, só é passível de recuperação cerca de 1/3 disso, pelo que este Sector será o “culpado”, em termos de ineficiência, quando muito por 1% dos usos da água.

À luz desta conclusão, torna-se estranha a desproporcionalidade entre estes números e os holofotes negros sobre o Sector – será castigo por ter números credíveis? Mas, note-se, o Sector também “se põe a jeito”, já que (estranhamente) prefere dizer mal de si mesmo do que valorizar o muito que faz.

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