Municípios Biorresíduos Consumidores Domésticos

Só 40% dos municípios recolhem biorresíduos junto dos consumidores domésticos

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A análise é da DECO PROteste revela que, num universo de 278 municípios, apenas 107 indicam ter introduzido um sistema de recolha destes resíduos alimentares junto das famílias.

Os biorresíduos, que, de acordo com dados publicados recentemente pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), representam 38 % dos resíduos produzidos em Portugal, continuam, na sua maioria – 86 % (que corresponde a 1,84 milhões de toneladas), a ser encaminhados para o lixo indiferenciado.

Falta de recursos financeiros e humanos, dispersão geográfica da população e consequentes custos elevados associados à recolha.

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Perante este cenário, a DECO PROteste alerta para o potencial desperdiçado: se separados e descartados no contentor certo. Os biorresíduos, além de não se perderem em aterros que estão cada vez mais no limite das suas capacidades. Eles dão origem a um composto de elevada riqueza para a agricultura ou até a produção de biogás.

“Este atraso de quase dois anos na implementação da recolha seletiva significa que toneladas de matéria-prima continuam a ser desperdiçadas. É urgente que os municípios e as entidades gestoras sigam os bons exemplos e acelerem o processo, garantindo contentores adequados e acessíveis e, ainda, informação clara para todos”, afirma Mariana Ludovino, da DECO PROteste, citada em comunicado.

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Nos pouco mais de 100 concelhos que já têm a recolha seletiva de biorresíduos, os sistemas e as áreas de recolha diferem. O mais comum passa pela instalação de contentores castanhos na proximidade das residências das famílias.

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Existe também a recolha porta a porta, que permite ao consumidor deixar o saco ou o contentor à porta para recolha pelos serviços. Numa terceira modalidade, a entidade gestora entrega sacos especiais às famílias, que acondicionam os biorresíduos e depois os deixam no contentor indicado.

Fonte: IA.

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