ibeiras Urbanas Poluídas Fármacos
Esta investigação realizada por investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, em colaboração com a Faculdade de Farmácia da mesma universidade teve como objetivo perceber o estado de contaminação de ribeiras urbanas por fármacos e os seus impactos no ecossistema e nos organismos aquáticos.
A equipa de investigação detetou fármacos como: diclofenaco, ibuprofeno e paracetamol (analgésicos, anti-inflamatórios, antipiréticos e anestésicos); claritromicina e eritromicina (antibióticos, antifúngicos e antipruriginosos); fluoxetina e citalopram (psicofármacos); estrona, 17β-estradiol e etinilestradiol (hormonas); e genfibrozila (reguladores lipídicos).
Em comunicado de imprensa, Fernanda Rodrigues, estudante de doutoramento em Engenharia do Ambiente, afirma: “Neste trabalho registámos, em 49 ribeiras urbanas, a presença de 139 fármacos, pertencentes a dez grupos terapêuticos, em 13 países de quatro continentes, com predominância de anti-inflamatórios e anticonvulsivos.”
Este estudo trouxe uma visão global sobre a questão dos fármacos em ribeiras urbanas e mostrou ainda a necessidade de investir em novos estudos, nomeadamente em Portugal e na Europa, onde a equipa está a investigar esta questão.
Fonte: IA.