Resíduos eficiência energética

Resíduos e eficiência energética

Resíduos eficiência energética

Em consequência, as famílias, principalmente as mais vulneráveis, têm tido dificuldades acrescidas em conseguir as condições adequadas à climatização as suas habitações.

Atualmente, estima-se que cerca 29 % das famílias portuguesas e cerca de 50 milhões de famílias em toda a UE padeçam de calor ou frio nos seus edifícios, com desconforto térmico durante grande parte do ano, afetando a sua saúde, pelo que este aspeto constitui uma preocupação importante das políticas europeias atuais.

Nesse contexto, a UE definiu o princípio da “prioridade à eficiência energética” , com vista a implementar ações significativas para atingir o objetivo de uma melhoria significativa da situação até 2030.

A incorporação de materiais de mudança de fase (PCM – Phase change Materials, em inglês) em produtos de construção pode ser uma excelente solução para obter um melhor desempenho térmico dos edifícios. Efetivamente, esses materiais absorvem energia quando a temperatura aumenta, cedendo-a ao ambiente, de forma reversível, quando ela diminui.

Esse efeito de mudança de fase a que está associado um efeito térmico permite, desse modo, retirar ou ceder energia ao ambiente, quando tal seja necessário, contribuindo para uma maior comodidade térmica e reduzindo os custos energéticos associados.

Resíduos eficiência energética

Contudo, as soluções construtivas com PCM comercial apresentam ainda custos elevados, devido às especificidades e caraterísticas dos materiais disponíveis no mercado, o que tem dificultado a sua implementação.

Por forma a tentar ultrapassar esta limitação, um projeto de investigação utilizando resíduos industriais que possuam caraterísticas de mudança de fase, com interesse para as gamas de temperaturas relevantes, tem vindo a ser levado a cabo com a liderança da Universidade do Minho.

Fonte: IA.

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