Transição Energética Justa
A transição energética é, na Europa, a ação prioritária ao combate às alterações climáticas, sob o objetivo do limite de 1,5oC para o aquecimento global dos oceanos.
A transição energética inicialmente baseou-se na eletrificação; no entanto, depressa surgiram dificuldades, cuja face visível foi a inexistência de soluções tecnológicas atualmente viáveis para os processos industriais que exigem temperaturas elevadas.
Por outro lado, fora da Europa, outros blocos económicos não apresentam a mesma convicção na rigidez das medidas que conduzam a esse objetivo. Estas dificuldades levam a uma reflexão sobre o que poderá ser uma transição justa, em termos económicos e, inevitavelmente, em termos sociais.
Propõem-se três temas: o primeiro, consensual e, até, indiscutível; um segundo, a que corresponde uma questão social; e um terceiro, que aborda questões económicas relevantes para o País.
Se, para a satisfação das necessidades e do desenvolvimento económico gastarmos menos energia, daremos um passo indispensável à viabilidade da transição energética.
Transição Energética Justa
Mas a Diretiva Eficiência Energética – Diretiva (UE) 2023/1791, de 13 de setembro – pretende fixar limites ao consumo de energia em cada Estado-Membro.
Ora, Portugal apresenta um consumo final de energia hoje superior a 16 milhões de toneladas equivalentes de petróleo e é desafiado para reduzir esse consumo, no horizonte de 2030, para pouco mais de 14 milhões de toneladas equivalentes de petróleo.
Este objetivo terá origem, certamente, em razões válidas, mas não é aceitável a fixação de tetos de consumo em valor absoluto, se tal significar limites ao crescimento económico.
Uma abordagem positiva para este desafio será um impulso vigoroso à eficiência energética e um repensar, quer da sua importância no quadro das medidas previstas nas políticas relativas à energia, quer na amplitude do cálculo dos benefícios que induz.
Fonte: IA.
