Aproveitamento de águas residuais no Parque da Cidade
Empreitada do Parque da Cidade de Esposende está prestes a arrancar.
A empreitada prevê a reutilização de águas residuais tratadas na rega dos espaços verdes urbanos.
A Câmara Municipal de Esposende vai aprovar, nos próximos dias, o relatório final do concurso público da primeira fase das obras do Parque da Cidade, um investimento na ordem dos 1, 8 milhões de euros.
Segundo adiantou ao ‘Correio do Minho’ Paulo Marques, presidente da empresa municipal ‘Esposende Ambiente’, que divide com a Câmara Municipal a execução da empreitada, os trabalhos deverão iniciar-se ainda no corrente Verão, sendo que os mesmos têm um prazo de execução de 18 meses.
Uma das particularidades da empreitada é o aproveitamento das águas residuais da estação de tratamento localizada perto da ponte metálica de Fão para regas dos espaços verdes do futuro Parque da Cidade e dos jardins da cidade de Esposende.
“Trata-se de um projecto pioneiro na região Norte”, salientou o presidente da ‘Esposende Ambiente’.
Nesta primeira fase do Parque da Cidade serão instaladas redes de água e saneamento, para além de passeios e outras infraestruturas. A intervenção para a criação do Parque da Cidade corresponde à requalificação de uma área junto ao estuário do rio Cávado entre o antigo Estaleiro Naval e a ponte D. Luís Filipe, em Fão, abrangendo parte da Avenida Eng. Eduardo Arantes e Oliveira e o trecho da estrada nacional 13 desde a chamada rotunda da ‘Solidal’ e a ponte.
A Empreitada
A empreitada divide-se em dois trechos, um que compreende o percurso da Avenida Eng.º Eduardo Arantes de Oliveira até à rotunda, com a continuidade da ciclovia e um passadiço paralelo integrado no Parque da Cidade.
Com o segundo trecho, da rotunda à ponte de Fão, é dada continuidade à ciclovia do lado poente e reorganizado o espaço urbano de nascente com estacionamento e passeios, criando-se ainda uma frente arborizada para enquadramento das edificações existentes.
As obras de pavimentação do troço da estrada nacional 13 serão suportadas pela empresa Infraestruturas de Portugal.
Fonte: Correio do Minho.