Natureza Planeamento Territorial
Em Portugal, onde os eventos climáticos extremos se tornam mais frequentes, a implementação eficaz de NBS deve ser uma prioridade nacional, garantindo soluções adaptadas às especificidades do território, das comunidades e das dinâmicas socioeconómicas.
Para edificar a resiliência climática, o governo deve estabelecer prioridades nacionais de investimento em NBS com base nas vulnerabilidades regionais e nos riscos climáticos do território.
O sul de Portugal, mais afetado por secas e desertificação, deve focar-se no restauro de solos degradados. Na gestão sustentável da floresta e na implementação de sistemas agroecológicos resilientes. As zonas costeiras, vulneráveis à erosão e à subida do nível do mar, devem priorizar soluções como a reabilitação de dunas. O restauro de zonas húmidas e a renaturalização de margens ribeirinhas. Intervenções direcionadas nestas áreas de maior risco podem fortalecer infraestruturas naturais, salvaguardar os meios de subsistência e aumentar a resiliência global do território.
A implementação de NBS em Portugal deve ainda considerar regiões marcadas pelo despovoamento e pela degradação ambiental. Onde os desafios socioeconómicos e as limitações institucionais podem dificultar a adoção de soluções inovadoras. Nestes contextos, são fundamentais as abordagens participativas e lideradas a nível local.
Natureza Planeamento Territorial
Projetos comunitários de reflorestação, agrofloresta e restauro ecológico podem mitigar riscos ambientais, gerar oportunidades económicas e fortalecer a coesão social. No interior do país, onde a agricultura e a floresta desempenham um papel central. A aposta em práticas regenerativas e na diversificação da paisagem contribui para uma gestão mais sustentável dos recursos naturais.
Os ambientes urbanos enfrentam desafios crescentes devido às alterações climáticas, incluindo ondas de calor, inundações e a degradação de espaços verdes. As NBS nas cidades devem integrar os ecossistemas naturais no planeamento urbano, garantindo que a infraestrutura verde aumenta a resiliência e, ao mesmo tempo, promove a equidade socioeconómica. As estratégias-chave incluem a criação de corredores ecológicos, a expansão das florestas urbanas, a recuperação de cursos de água e a implementação de soluções de drenagem natural para mitigar o impacto das cheias.
Fonte: IA.